Máximo Trevisan: minha Santa, minha Maria

Redação do Diário

Confira o texto da coluna Opinião da edição impressa do Diário de Santa Maria desta quarta-feira (18):

Máximo José TrevisanAdvogado e escritor

Minha Santa, minha MariaCom a alma plena de alegria, com o coração carregado de afetos e desejos, com meus pés pedindo novos caminhos, cá estou vendo o sol nascer na minha cidade natal, que está comemorando 164 anos de vida.

Acordei menino, lembrando o moleque que aprontou muitas e surpreendentes aventuras no Bairro Dores, onde nasceu. A rua, um dia Domingos de Almeida, hoje promovida à Avenida Dores, foi palco de muitas andanças em dias de chuva e muito barro. Lembro o desafio de ali andar de bicicleta e, bem mais tarde, pilotar uma lambreta até a conquista de um Gordini popular, financiado, a longo prazo, pela Caixa Econômica Federal. Hoje, a memória carrega essas lembranças, construídas principalmente na infância e na adolescência.

Dentre tantas recordações, lembro um acontecimento marcante, a visita do governador Ildo Meneghetti a Santa Maria, que, ponteando uma enorme caravana de automóveis, na sua chegada à cidade, parou em frente à Casa Paroquial, ao lado da Igreja das Dores. O bairro inteiro o acolheu com um objetivo muito claro e forte: pleitear o asfaltamento da rua, à época quase intransitável. Em nome da comunidade dorense, tive o privilégio de saudar o governador e fazer o especial pedido, reforçado por demoradas palmas ao discurso feito. Demorou um pouco, é verdade, mas o pedido foi atendido pelo governador. À época, o asfalto da Av. Dores foi uma conquista memorável, tal o seu estado precário. A avenida é, sem dúvida, se não a principal entrada da cidade, com um movimento intenso de veículos, vindo da Serra e da Capital, uma das principais avenidas de Santa Maria.

Agora, ao comemorarmos mais um aniversário da nossa Santa Maria, vale lembrar as muitas conquistas da nossa cidade, não só culturais como econômicas e educacionais. Queremos aplaudir, dentre elas, por recente, a extraordinária Feira do Livro, que testemunhou a pujança cultural da nossa cidade. Reconhecida como a Feira do Livro mais importante do RGS, excetuada a de Porto Alegre, a Feira, através de 21 bancas, ofereceu aos leitores santa-marienses e da região a melhor oportunidade de adquirir obras de autores locais, regionais, nacionais e internacionais.

Hoje, minha Santa, minha Maria identifica-se como uma cidade de porte médio, moderna, pujante, marcada por uma população com alto índice de estudantes e militares, vindos de muitas partes do país, a cidade do meu coração, cidade também Coração do Rio Grande.

Leia a coluna de José Maria Dias Pereira

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